GORDURA ABDOMINAL PODE LEVAR À ALTERAÇÃO DE COLESTEROL E TRIGLICÉRIDES

OBESIDADE RELEVANTE

11 de abril de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: OSTEOPOROSE,


MULHERES COM CICLOS AMENORREICOS, MULHERES COM INFERTILIDADE, INFERTILIDADE, MULHERES COM TRANSTORNOS ALIMENTARES, MULHERES ATLETAS, SENDO QUE TODOS OS ACIMA CITADOS POR NÍVEL DE GORDURA CORPORAL MUITO BAIXO E OBESIDADE (SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE ABDOMINAL, INTRA-ABDOMINAL, CENTRAL, VISCERAL) PODEM SE BENEFICIAR COM TRATAMENTO COM LEPTINA SINTÉTICA.

A leptina é uma substância sintetizada pelo adipócito, é um peptídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão alimentar. O tratamento com leptina sintética pode ajudar os atletas, mulheres com amenorréia hipotalâmica (hipotálamo é uma glândula localizada no cérebro – SNC) funcional, nas quais os seus ciclos menstruais são suspensos, provocando graves problemas, tais como infertilidade, se sentem com falta de energia, apresentam perda de massa mineral óssea, perda óssea, osteoporose e aumento do risco de fraturas ósseas, devido aos baixos níveis dos hormônios sexuais e também ocorrem com frequência nas mulheres com transtornos alimentares.
As mulheres com gordura corporal extremamente baixa, incluindo corredoras e bailarinas, bem como as mulheres com transtornos alimentares, são propensas a desenvolver amenorréia hipotalâmica. Já se tem a primeira prova definitiva de que a falta de leptina contribui para a amenorréia hipotalâmica e que o tratamento com uma forma sintética deste hormônio pode restaurar a fertilidade e reduzir o risco de fraturas neste grupo de pacientes. A falta de leptina é responsável por mais de 30% dos casos de amenorréia em mulheres em idade fértil, e é um problema importante ainda sem uma boa solução. Estas descobertas, agora podem provar além de qualquer dúvida, que a leptina é o elo perdido entre as mulheres com gordura corporal significativamente diminuída, e que esta, por sua vez, resulta em inúmeros distúrbios hormonais. Os níveis de leptina circulantes refletem a quantidade de energia armazenada nas células de gordura, bem como alterações agudas no consumo de energia. Pouco depois que a leptina foi descoberta, em 1994, o hormônio tem gerado grande atenção como um caminho possível para suprimir o apetite dos obesos. Mas logo verificou-se que, indivíduos com sobrepeso que tinham abundância de leptina, quando era adicionada mais leptina não havia nenhum benefício.Tem-se feito avaliações da leptina em indivíduos com níveis extremamente baixos de gordura corporal e sabe-se que o organismo responde ao estímulo da fome (por ex., à falta de disponibilidade de alimentos), redirecionando sua energia para a sobrevivência e a reprodução. Ficou demonstrado que níveis diminuídos de leptina causam a fome e tem um papel importante na regulação das respostas hormonais à privação de alimentos.

 Endocrinologia – Neuroendocrinologista
 CRM 20611

Endocrinologista – Medicina Interna
 CRM 28930

Como Saber Mais:
1. A leptina é uma substância sintetizada pelo adipócito, é um peptídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético
2. As mulheres com gordura corporal extremamente baixa, incluindo corredoras e bailarinas, bem como as mulheres com transtornos alimentares, são propensas a desenvolver amenorréia hipotalâmica?
3. Ficou demonstrado que níveis diminuídos de leptina causam a fome e tem um papel importante na regulação das respostas hormonais à privação de alimentos?
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Referências Bibliográficas:
Christos Mantzoros, MD, DSc, diretor da Human Unidade de utrição em BIDMC e professor de medicina na Harvard Medical School; Jeffrey S. Flier, MD, decano da Harvard Medical School; New England Journal of Medicine; Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS); Beth Israel Deaconess Medical Center.








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